(Autor: Kardec McGuiver)
A opinião pública e sobretudo os "espíritas" consagraram as lideranças desta religião como "os maiores filantropos do mundo" a ponto de forjarem uma lenda que diz que eles "atingiram a perfeição máxima, não precisando mais reencarnar". Uma lenda que vai contra o Espiritismo original que diz que todos na Terra pertencem ao mesmo nível espiritual e precisarão reencarnar, para encararem novas experiências que desafiarão a desenvolver novas habilidades.
Mas quem tem o bom senso desenvolvido sabe que a caridade praticada pelos "espíritas" brasileiros nunca gerou o resultado esperado, nunca passando de uma ajudinha precária que nunca foi além de dar uma espécie de compensação para que os mais carentes suportem a sua condição indigna.
A caridade "espírita" nunca foi de fato eficiente. Na verdade foi o meio de promover as lideranças "espíritas" e atrair mais fieis à seita para gerar dinheiro aos diretores da mesma, que nunca aparecem de fato diante de seus fiéis. Um clero oculto que administra muito bem uma religião que usa o suposto beneficio aos mais carentes para se consagrar.
Todos sabem que sem esta imagem de caridosos, fica complicado para as lideranças, difusores de ideias sem pé nem cabeça, de seduzir multidões e garantir a lotação de "centros espíritas", frequentados por pessoas ingênuas a procura de soluções fáceis para seus problemas. A imagem de caridosos, capazes de resolver os mais intricados problemas com um passe de mágica, garante o prestígio de lideranças, servindo de isca a atrair muitos fiéis a "centros".
Mas o fato é que a acridade "espírita" sempre se mostrou inócua e incapaz de eliminar os problemas. Soa uma hipocrisia querer canonizar lideranças que pouco ou nada fazem pelos mais carentes, atribuindo a eles uma suposta "perfeição" que os fará a ter supostos privilégios no mundo espiritual.
A verdadeira ajuda que os pobres merecem e a eliminação da pobreza. seria ideal que lideranças "espíritas" usassem sua influência, garantida pelo prestígio que possuem, para cobrar de autoridades a melhoria da distribuição de renda e leis que favoreçam os direitos essenciais aos mais carentes.
Mas isso não acontece, pois quando uma liderança se encontra com alguma autoridade é somente para receber prêmios (que deveriam ser recusados pelas lideranças "espíritas", caso sua humildade alegada fosse real) e nunca para cobrar atitudes. As lideranças "espíritas" entram caladas, recebem seus prêmios e saem caladas do mesmo jeito. A plutocracia adora lideranças religiosas caladas.
Observando o resultado da chamada caridade "espírita" percebemos que para uma religião que é uma farsa, cheia de dogmas contraditórios entre si, a ajuda aos mais carentes também deveria ser uma farsa, feita apenas para sensibilizar falsos altruístas e atrair muita gente a "centros" garantindo um quorum que forjasse a lenda da "religião que mais cresce no país" e que nunca sai dos 2%.
Vamos cair na real: sopinhas, agasalhos e frases bonitinhas nunca deram dignidade ao povo pobre. Ainda esperamos uma caridade verdadeira vinda de algum "espírita". Lembrando que "espíritas" apoiaram o golpe de 2016, que destruiu os direitos dos mais carentes que os mesmos fingem ajudar.
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