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O melhor presente é o esquecimento

(Autor: Kardec McGuiver)

Hoje, pelo país, muita gente deve estar em clima de festa com baloes coloridos e agitando paninhos para celebrar o nascimento do "homem chamado amor". Enganados por uma campanha publicitária bem-sucedida, seus fiéis ignoram que o homem supostamente mais bondoso do país nada fez pela sociedade a não ser uma forma paliativa de caridade que se mostra incapaz de resolver os mais simples problemas. E na verdade, esse "homem bondoso" criou muitos problemas e não resolveu nenhum.

Francisco Cândido Xavier, esse “homem bondoso” veio mais para confundir do que para explicar. Causou um imenso estrago na Doutrina Espírita e travou de forma definitiva a evolução espiritual de seus seguidores, desestimulando o desenvolvimento intelectual e aconselhando seus adeptos a aceitar tudo em silêncio.

Chico Xavier arruinou com a sociedade brasileira ao tentar impor o seu igrejismo católico como receita de evolução humana, se esquecendo que a religiosidade se baseia na ficção e no surrealismo. Seus livros, cheios de erros e ilusões foram absorvidos por muitas mentes ingênuas como "didatismo doutrinário", mostrando uma versão delirante e infantil do mundo espiritual, estimulando muitos "médiuns" a fazer o mesmo, vendendo livros e mais livros, cuja renda ia supostamente a uma "caridade" que nunca trazia resultados. Mas como "caridade não se mostra", ficamos sem meios de provar se esse dinheiro ia ou não para as mãos carentes.

Quanto aos erros, pode ser dizer que o médium cometeu inúmeros e graves erros que facilmente anulariam o mito inventado de “pureza espiritual”. Até porque se ele fosse realmente puro, não teria reencarnado na Terra e sim em um planeta muito superior.

Como um espírito supostamente puro iria escrever livros cheios de erros doutrinários? Um espírito puro iria ficar obsediando filhos mortos de mães desesperadas? Um espírito puro iria apoiar a ditadura militar na sua fase mais sanguinária? Um espírito puro iria participar de fraudes e autenticá-las “garantindo” a sua “veracidade”? Um espírito puro iria classificar como “alegria máxima da nação” um lazerzinho supérfluo, no dia em que iria morrer? Ora, Chico Xavier era um espírito bem atrasado. E dos mais atrasados.

E aí vem os fãs do médium nos acusar de calúnias e difamação? Como se o que falamos do médium é baseado em fatos. Invenções positivas são permitidas, mas a verdade dura e cruel deve permanecer soterrada? Isso para mim é desonestidade. É querer livrar um picareta da culpa pelos erros que ele cometeu!

Como falamos várias vezes, Chico Xavier merecia o esquecimento. Um cara que nunca entendeu a doutrina e que entrou “de paraquedas” na mesma só porque “falava com os mortos”, mas que sempre foi fiel a sua igreja católica, com inúmeros pontos discordantes com o Espiritismo que fingia ser sua “autoridade máxima”. Um verdadeiro intruso católico infiltrado na doutrina que deveria ser racional.

Xavier nos enganou muito e esquecê-lo de uma vez por todas vai permitir que o Espiritismo retorne sua caminhada em prol da lucidez e da verdadeira sabedoria. Erasto disse que não devemos ter piedade com farsantes, que devem ser denunciados sem medir palavras. É isso o que fazemos hoje, no aniversário do maior farsante que o país já teve, um pilantra que conseguiu enganar o mais sério dos homens com sua falsa bondade, falsa erudição e falso compromisso doutrinário.

Não apenas o Espiritismo seria melhor sem Chico Xavier. O Brasil seria melhor sem a influência de seu maior farsante. Não precisamos dele para entender a nossa realidade espiritual.

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