Pular para o conteúdo principal

Mais leitor pedindo o livro de Attila Paes Barreto

(Autor: Renato Pavanelli)

Eu nunca sabia que Chico Xavier tinha causado muito escândalo. Eu, que fui espírita e não sou mais, achava que toda essa confusão era apenas uma campanha para desmoralizar o cara, conhecido pela aparente bondade que muitos acreditam piamente.

Eu era chiquista apaixonado, fiquei fascinado por Chico Xavier, era encantado com sua imagem de pessoa bondosa e cheguei mesmo a defender o cara em muitos fóruns da Internet. Mas eu me desiludi quando um amigo meu resolveu me explicar detalhadamente toda a farsa que estava por trás dele. Eu, a princípio, não acreditei, mas meu amigo fez argumentos muito consistentes para serem postos em dúvida.

Eu percebi que a caridade de Chico Xavier era frouxa e fraca, que a mediunidade dele era mentira, que muitas ideias trazidas por ele eram antiquadas e de um moralismo cruel, e vi que as confusões que, para mim, soavam como campanha difamatória, eram na verdade reações coerentes contra os abusos que o dito médium causou na sociedade.

E aí falaram que foi publicado um livro detalhando as fraudes que Chico cometeu até os anos 40 do século passado. Título bastante contundente: "O Enigma Chico Xavier posto à clara luz do dia", do esquecido Attila Paes Barreto. Como é que ninguém lança um livro desses?

O trabalho tem que ser lançado, queiram ou não queiram os que querem proteger Chico Xavier. Até porque, se ninguém tem coragem de lançar, é por causa do medo de ver o mito do carinhoso filantropo mineiro ser desmoronado de vez. Se o pessoal se julga tão seguro e sem medo, que aceite um livro desses, que se compromete não com a calúnia, mas com a informação.

Antes um livro desses que derruba fantasias do que outros que mantém os leitores no mundo dos sonhos. A gente quer informação, não literatura anestesiante com palavrinhas de amor! Queremos ver o livro de Attila novamente, de qualquer forma, mesmo um e-Book na Internet. O pessoal tem que garimpar esse livro e publicá-lo o mais rápido possível!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um