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Deve haver um engano, "espíritas": Erasto NUNCA aprovaria Chico Xavier!

(Autor: Senhor dos Anéis)

Existe um grande engano cometido pelo "movimento espírita". Seus palestrantes, líderes e porta-vozes, entristecidos, coitados, com as críticas que sua doutrina recebe, de vez em quando dão sua choradeira em favor de seus dogmas, de Francisco Cândido Xavier, de Divaldo Pereira Franco e tudo o mais.

Acham-se vítimas de "campanhas maledicentes", juram que só fazem o trabalho da paz e do amor, lacrimejam pedindo misericórdia aos erros cometidos, e acham que o grosso desses equívocos só parte de "alguns" membros pouco inclinados para o "espiritismo".

Aí, sabemos que é aquela mesma choradeira igrejista. Tudo bem que parasse aí. Mas chegam alguns "espíritas" que usam Erasto e o Controle Universal do Ensino dos Espíritos - que, diz a lenda, só é valorizado pelos "espíritas" pelas duas primeiras letras de sua sigla - para legitimar as carreiras confusas e a trajetória cheia de contradições de Chico Xavier e Divaldo Franco.

Ou eles são ignorantes ou eles acham que somos tolos. Afinal, Erasto havia sido enérgico contra os deturpadores da Doutrina Espírita. não admitindo sequer discursos bonitos e imagem aparente de bondade. Ele recomendava rejeitar sem piedade qualquer expressão de erro e equívoco, mesmo que ela apresentasse, aparentemente, coisas boas.

Erasto advertia para os piores inimigos da Doutrina Espírita, que não estavam fora dela, mas dentro. E alertava para espíritos mistificadores e médiuns incompetentes, que abririam caminho para ideias contrárias ao pensamento difundido com muito trabalho e rigorosa cautela por Kardec.

Os trechos a seguir parecem ser remetidos a Chico Xavier, e cabe reproduzir alguns textos e fazer a alusão necessária:

Os médiuns levianos, pouco sérios, chamam, pois, os Espíritos da mesma natureza. É por isso que as suas comunicações se caracterizam pela banalidade, a frivolidade, as idéias truncadas e quase sempre muito heterodoxas, falando-se espiritualmente.  Certamente eles podem dizer e dizem às vezes boas coisas, mas é precisamente nesse caso que é preciso submetê-las a um exame severo e escrupuloso. Porque, no meio das boas coisas, certos Espíritos hipócritas insinuam com habilidade e calculada perfídia fatos imaginados, asserções mentirosas, como fim de enganar os ouvintes de boa fé.

Chico Xavier, para começo de conversa, fazia pastiches literários. Essa constatação é certeira porque basta apenas comparar os poemas "espirituais" de Olavo Bilac, Casimiro de Abreu, Augusto dos Anjos e Auta de Souza, entre outros, com o que eles fizeram em vida, e há uma aberrante disparidade de estilo. Um Olavo Bilac não seria bobo de esquecer de seu próprio talento porque estava tomado da "linguagem universal do amor". Isso é ridículo!!! A prosa de Humberto de Campos também destoa severamente do original: no lugar de um intelectual brasileiro falando da cultura de seu tempo, temos o "espírito" que escreve como se fosse um sacerdote católico.

Só isso para perceber o quanto Chico Xavier era um médium leviano, e podemos admitir isso sem raiva nem mágoa. Porque Chico Xavier era isso mesmo, daí os escândalos e confusões a que ele se meteu, que repercutiram negativamente em todo o país, apesar de ter gerado a famosa complacência generalizada a ele. Suas obras traziam "boas coisas", mas dentro delas havia fatos imaginados (como haver bichinhos fofinhos no céu), asserções mentirosas (como um Publio Lentulus que registros históricos sérios nunca indicaram existência) que enganaram a sociedade e fizeram os chiquistas os maiores masoquistas do Brasil.

Deve-se então eliminar sem piedade toda palavra e toda frase equívocas, conservando no ditado somente o que a lógica aprova ou o que a Doutrina já ensinou.

Palavras e frases equívocas estão presentes nos livros de Chico Xavier. Há casos em que as ideias de um livro se contradizem com as de outro. E há citações que aludem a racismo, como, em Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, quando negros e índios são descritos como se fossem "condenados", atribuindo-lhes inferioridade étnica e racial, e machismo, como em O Consloador, em que aparece um comentário irônico de Emmanuel dizendo que a mulher "deveria realizar seu feminismo" no lar e na prece.

Mas onde a influência moral do médium se faz realmente sentir é quando este substitui pelas suas pessoas aquelas que os Espíritos se esforçam por lhe sugerir. É ainda quando ele tira, da sua própria imaginação, as teorias fantásticas que ele mesmo julga, de boa fé, resultar de uma comunicação intuitiva. Nesse caso, há mil possibilidades contra uma de que isso não passe de reflexo do Espírito pessoal do médium.

Isso é o que exatamente se vê nas cartas "mediúnicas" de Chico Xavier, não bastasse ser também explícito nos seus livros. Mas o caso das cartas é bem típico, e Chico Xavier contava com uma equipe de colaboradores que entrevistavam parentes de pessoas mortas. Eles faziam a técnica da "leitura fria", que é uma espécie de entrevista em tom intimista que arranca do entrevistado informações bem mais sutis, além de aproveitar os gestos deste para interpretar reações sobre determinadas ideias ou declarações.

Chico Xavier tirava coisas da própria imaginação, inseria teorias fantásticas trazidas pelos seus preconceitos de devoto católico (ele era, EXPLICITAMENTE, um adorador de imagens de santos católicos, chegava a ser um fanático defensor da Igreja Católica) e apenas usava os nomes dos mortos para não se responsabilizar por tantas tolices e mentiras divulgadas.

É essa a pedra de toque das imaginações ardentes. Porque, levados pelo ardor das suas próprias idéias, pelos artifícios dos seus conhecimentos literários, os médiuns desprezam o ditado modesto de um Espírito prudente e, deixando a presa pela sombra, os substituem por uma paráfrase empolada. Contra esse temível escolho se chocam também as personalidades ambiciosas que, na falta das comunicações que os Espíritos bons lhe recusam, apresentam as suas próprias obras como sendo deles. Eis porque é necessário que os dirigentes de grupos sejam dotados de tato apurado e de rara sagacidade, para discernir as comunicações autênticas e ao mesmo tempo não ferir os que se deixam iludir.

Este é o caso da obra literária. Chico Xavier fazia pastiches literários, e é evidente que isso fazia afastarem dele os espíritos prudentes. Nem Humberto de Campos chegava perto de Chico Xavier, o autor maranhense é que, em espírito, ficava mais horrorizado ao saber o que Chico fez com ele, inserindo, sob o nome do renomado intelectual, um estilo literário que nada lhe tinha a ver. Chico apresentava como sendo "de Humberto de Campos" obras que na verdade o "médium" havia escrito em parceria com o presidente da Federação "Espírita" Brasileira, Antônio Wantuil de Freitas.

O que a razão e o bom senso reprovam, rejeitai corajosamente. Mais vale rejeitar dez verdades do que admitir uma única mentira, uma única teoria falsa.

Análises lógicas revelam que a obra de Chico Xavier sempre contrariou o bom senso e a lógica. Só que os brasileiros ficam cheios de dedos, se apegam à fantasia e fogem da realidade. Falam que a Doutrina Espírita peca pelo "excesso de lógica", desculpa usada para pessoas não abrirem mão de sua burrice e desinformação e continuar acreditando em fantasias. Daí que eles defendem Chico Xavier na marra, a qualquer preço, porque ele era "bonzinho".

Erasto dizia que era melhor rejeitar dez verdades do que admitir uma só mentira. No Brasil, defende-se a mentira chamada Chico Xavier, com sua trajetória cheia de contradições e erros graves. Um sujeito que fazia pastiches literários, se beneficiava com a "leitura fria" para forjar cartas "mediúnicas", apoiava fraudes de materialização e, literalmente, até assinou embaixo, e defendia a ditadura militar, pedindo para que orássemos em favor até mesmo do truculento coronel do DOI-CODI, Brilhante Ustra.

Mas realmente faz sentido que os defensores de Chico Xavier ajam assim. Eles são tão confusos e contraditórios, já que endeusam o "bom velhinho" mas desprezam os velhinhos que convivem com eles, como pais, mães, avós etc. E, defendendo Chico Xavier por causa da humildade e solidariedade, mantém um estilo de vida marcado pela arrogância e pelo desprezo aos amigos que passam por momentos mais difíceis.

CONCLUINDO: Erasto teria reprovado Chico Xavier. Sem hesitação nem dó. Se os "espíritas" querem defendem o anti-médium mineiro, melhor escolher outra pessoa. Que tal recorrerem ao imperador romano Constantino, muito mais condizente com o "espiritismo" igrejista que professam?

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