Pular para o conteúdo principal

Chico Xavier ainda vai reencarnar muitas vezes

(Autor: Kardec McGuiver)

Os admiradores de Chico Xavier normalmente não usam a lógica. Fiéis de uma igreja de fé cega, acreditam que Chico Xavier representava a perfeição absoluta e que foi o único brasileiro a encerrar a obrigação de reencarnar, indo viver "no céu" ao lado de Deus e de Jesus, parado "orando" pela humanidade. Nada mais igrejista que esta hipótese narrada bem ao modo dos contos de fadas.

Se esquecem os "espíritas" brasileiros e os admiradores de Chico Xavier que no planeta Terra, todos os espíritos pertencem a mesma ordem. Há os que se evoluem e mudam de categoria, tendo que reencarnar em planetas superiores. Mas este é o caso de muitos intelectuais e não o de Chico Xavier, que dava sinais claros de que era um espírito bem atrasado.

Xavier, como dissemos aqui e vamos continuar dizendo, era um cidadão comum que por ser paranormal, foi expulso da Igreja Católica e foi adotado pelo "Espiritismo" brasileiro que o transformou em atração para que a quantidade de fiéis - e de dinheiro - possam aumentar para a Igreja "Espírita" que então se fortalecia. 

Mesmo tendo surgida 48 anos antes do aparecimento de Chico Xavier, a Igreja Espírita se fortaleceu com ele, pois mesmo sem qualidade marcantes além da paranormalidade, ele tinha um perfil adequado para atrair simpatia dos fiéis e ser transformado em "divindade viva".

Muitas das qualidades atribuídas a Xavier são falsas. A intenção de transformá-lo em divindade criou a necessidade de embutir qualidades ao médium, forjando um senso de altruísmo quase irreal, aceito apenas pelos fieis mais ingênuos que se recusam a verificar as informações que recebem.

Essas falsas qualidades, acumuladas e relatadas em falsas biografias (a única biografia confiável é a de Marcel Souto Maior, e mesmo assim merece ser lida com cautela) que lançavam mão do surrealismo no desespero de criar uma imagem sobre-humana do médium, acabaram colocando na mente dos mais ingênuos a ideia de que era o ser mais evoluído que havia reencarnado no Brasil. Uma tolice se confrontarmos com as evidências.

Com isso surgiu a lenda de que Xavier encerrou a obrigação de se reencarnar, indo ao céu (Católico) num episódio narrado com a pompa típica do mais alucinado dos contos de fadas. O Mágico de Oz perde em surrealismo diante da narração do "desencarne" de Chico Xavier.

Nada disso. Xavier, participante de fraudes, apoiador da Ditadura Militar, entusiasta da sadomasoquista Teologia do Sofrimento, deturpador da Doutrina Espírita e muitos outros erros, era de fato um espírito medíocre e por isso mesmo ainda vai reencarnar muitas vezes em planetas de Provas e Expiação, para aprender a conquistar na prática algumas das qualidades que tinha apenas na teoria maluca das mentes de seus ingênuos admiradores.

A estes um recado: não fiquem tristes: Há uma imensa quantidade de brasileiros muito mais evoluídos e ainda bem mais atuantes que Chico Xavier. O médium é artigo descartável para quem espera melhorias reais de um país em eterna crise de valores e de finanças. Chico Xavier nunca passou de uma Zona de Conforto em forma humana.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um