Pular para o conteúdo principal

Chico Xavier, o homem-ópio


(Autor: Clécio Archimedes ) 

Os admiradores de Chico Xavier tem a teimosia como seu maior defeito. Mesmo que aceitem as críticas feitas ao maior deturpador e charlatão da história mundial, querem fazer de tudo para que seu ídolo seja mantido no pedestal, como se o próprio médium fosse uma droga viciante que tem que ser mantida, por oferecer falso prazer e impossível de ser largada.

Porque as pessoas fazem questão de Chico Xavier? Que mal há em descartá-lo definitivamente? Será que eles acham que colocá-lo no esquecimento irá prejudicar a sociedade? Claro que não! 

Nunca precisamos de Chico Xavier para evoluir a sociedade. Xavier nunca entendeu a doutrina que fingia ser sua maior liderança. Praticou fraudes, recomendava o sofrimento, obsediava mortos, tinha como "mentor" um espírito mal intencionado, cometeu falsidade ideológica entre muitos outros erros.

E nem adianta usar a suposta bondade de Xavier como "escudo" a defendê-lo, pois a caridade dele era paliativa, pequena e não conseguiu transformar a sociedade como um todo. Suas frases, constantemente publicadas por incautos em redes sociais, não passavam de coisas facilmente encontradas em livros de auto-ajuda, igualmente inúteis para a evolução da sociedade.

Ou seja, Chico Xavier é um inútil. Uma supérflua zona de conforto em forma de homem. Mas que serve como ópio a pessoas carentes que desesperadas, vivem a procura de um herói a alimentar suas ilusões. E Chico Xavier parecia ser o narcótico perfeito a entorpecer essas mentes fracas que não conseguem melhorar o mundo de forma mais racional e eficiente.

Lançar mão do prestígio do médium pareceu algo mais fácil de se fazer, além de satisfazer a tara igrejista que seus admiradores fingem não possuir, tratando o médium como se ele fosse o maior intelectual do mundo e filantropo máximo. Engano. Sei que pelo menos um milhão de pessoas fizeram muito mais pela humanidade do que Chico Xavier, tido como "de máxima evolução".  Mas não tenho nem espaço nem tempo para lista-los.

E pergunto novamente: que desejo esse de manter Chico Xavier no pedestal, como um ursinho de pelúcia encardido que não pode ser jogado fora? Falta a coragem de jogar no lixo essa zona de conforto humana que só trouxe decepções! Será que os admiradores não tem o discernimento necessário para entender que o mito de Chico Xavier foi uma farsa inventada pelos, digamos, patrões do médium? Vão continuar a defender uma farsa só porque representa uma doce ilusão para essas pessoas?


Os admiradores de Chico Xavier agem como verdadeiros drogados a manter seu vicio, mesmo sabendo que ele é mais nocivo do que benéfico. Ignoram eles que Xavier travou a evolução espiritual de seus seguidores, aprisionando-os nas fantasias igrejistas que o médium trouxe de sua verdadeira fé, o Catolicismo Medieval que nem mesmo os católicos, hoje liderados por um Papa progressista, querem saber.


E essa mistura de Catolicismo Medieval com bruxaria que se transformou o que os brasileiros conhecem erradamente como"Espiritismo" que usa o nome de uma ideologia avançada para classificar um gigantesco retrocesso chefiado por um médium que nunca entendeu nada sobre coisa nenhuma, mas que serve de boneco de pelúcia a satisfazer as ilusões daqueles que não estão dispostos a usar a lógica e o bom senso para admitir que ervas daninhas devem ser eliminadas.

Esqueçamos Chico Xavier. É urgente descartar um ser que foi muito mais nocivo que benéfico. Um "líder" que nos propôs a trocar a realidade por ilusões, o bem estar pelo sofrimento, a racionalidade pela fé cega.

A não ser que seus fanáticos admiradores queriam usá-lo como ópio-humano para alimentar as ilusões que servem como fuga de uma realidade cotidiana altamente problemática que os fãs do médium se recusam insistentemente a resolver.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um