(Autor: Kardec McGuiver)
Há uma campanha intensa entre os "espíritas" brasileiros de se auto-afirmarem fiéis a Allan Kardec, aniversariante de hoje. Hipócritas!
Especialistas em condenar os defeitos que possuem mas nunca assumem, os "espíritas" brasileiros cometem uma grave contradição em não assumir que não se interessam pelas ideias de Kardec, pois continuam a praticar atitudes e a defender pontos de vista estranhos à codificação. Como são malandros, muitos resolveram se limitar a parte moral(ista), já que de ciência, eles não entendem bulhufas.
Especialistas em condenar os defeitos que possuem mas nunca assumem, os "espíritas" brasileiros cometem uma grave contradição em não assumir que não se interessam pelas ideias de Kardec, pois continuam a praticar atitudes e a defender pontos de vista estranhos à codificação. Como são malandros, muitos resolveram se limitar a parte moral(ista), já que de ciência, eles não entendem bulhufas.
Na verdade, o verdadeiro mestre para eles é o tal do Chico Xavier, um ingênuo que entrou na doutrina por acaso (acaso existe sim!!!) e foi transformado em líder sem conhecer nada do que supostamente liderava. É tido como discípulo de Kardec pela maioria dos ingênuos, mas há uma boa parcela de imbecis (foi isso mesmo que você leu) que acham que Xavier é o próprio Kardec que voltou. O que em si já é um grave equívoco que contradiz a doutrina.
Mas sinto estragar a festinha: Chico Xavier nunca foi discípulo de Kardec e muito menos o próprio que voltou. Só aceita este tese que não teve a oportunidade de fazer a comparação entre os pontos de vista que cada um defendia. Há uma imensa quantidade de contradições entre ambos, com desvantagem para Xavier, menos racional, mais incoerente, por ser piegas e altamente igrejista.
Trocando em miúdos: Chico Xavier era um católico praticante que tinha a faculdade de se comunicar com mortos. Mas nunca fez um estudo sério de sua faculdade o que resultou num atrofiamento e numa falta e controle. Xavier de fato recebia mensagens do além, mas não se preocupava em conhecer a identidade verdadeira do comunicante.
Mas não era médium 24 horas por dia, o que fez com que, a pedido das lideranças acima dele (sobretudo da FEB mineira), forjasse mediunidade colocando-o na prática de charlatanismo, porque não tinha coragem de dizer que não estava em condições de praticar mediunidade naquele momento.
Como nunca estudou a doutrina, se achou no bem de escrever (as vezes por mediunidade, as vezes de cunho próprio, mas assinando com o nome do suposto espírito) livros sobre convicções próprias, que infelizmente eram vendidos como complementação doutrinária. Mas quem conhecia as obras da codificação, ao tentar ler detalhadamente as obras de Xavier, percebia claramente que as ideias não se concordavam.
O catolicismo presente nas obras de Xavier era muito forte e elas causavam violenta contradição com os pontos da codificação. Ingênuos garantem que a influência católica no Espiritismo não é nociva, mas eles estão errados. Catolicismo e Espiritismo são coisas completamente diferentes e a sua mistura resultou numa bagunça ideológica que travou o desenvolvimento intelectual da sociedade brasileira.
Além dos enxertos católicos, vemos um pastiche tolo de ficção científica, mas sob um ponto de vista materialista. O mundo espiritual segundo Chico Xavier é muito semelhante ao material, além de maniqueísta como sempre quis o seu Catolicismo fervoroso e incompatível com as mensagens publicadas nas obras da codificação.
E como muita gente tem a audácia tola de dizer que Xavier é discípulo de Kardec, senão o próprio? Como ingênuos têm a coragem de criar analogia entre dois discordantes, anulando as brilhantes ideias da codificação, substituindo-as por um monte de ilusões igrejistas que só podem ter vindas da mente de um beato sonhador?
E esqueçam a ingenuidade de dizer que a obra de Chico Xavier é atualizada porque não é. Moralmente, Xavier retorna aos mais trevosos tempos do Medievalismo Católico que nem os católicos de hoje querem saber. Contém ideias altamente incompatíveis com as transformações sociais que pretendem ampliar a dignidade e o bem estar a todos os seres humanos.
As obras de Chico Xavier são obras que mereciam o lixo como destino pela incapacidade de transformação social e por serem literatura ruim vendida como manual de instruções pseudo-sábias para tolos que apenas sonham com um mundo encantado após a morte.
Sinceramente, se Chico Xavier se considerava aluno de Allan Kardec, o professor francês daria uma baita NOTA ZERO bem vermelhinha e ainda expulsado o médium por mau comportamento.
Comentários
Postar um comentário