(Autor: Kardec McGuiver)
Para quem não sabe, apesar de estigmatizada como "espírita" (no sentido brasileiro do termo, é necessário dizer), a escritora e médium Zíbia Gasparetto rompeu com o movimento espírita (que ultimamente tenho chamado de Igreja Espírita, pelo seu dogmatismo delirante), embora ainda escrevesse livros que seguissem a linha ideológica da maioria das obras psicografadas.
Para quem não sabe, apesar de estigmatizada como "espírita" (no sentido brasileiro do termo, é necessário dizer), a escritora e médium Zíbia Gasparetto rompeu com o movimento espírita (que ultimamente tenho chamado de Igreja Espírita, pelo seu dogmatismo delirante), embora ainda escrevesse livros que seguissem a linha ideológica da maioria das obras psicografadas.
Na verdade, Gasparetto rompeu com a FEB ao afirmar claramente que ganha dinheiro com os livros que psicografa. Somente esta declaração, em desacordo com o dogma de que as obras não devem ser remuneradas, gerou revolta dentro da Igreja Espírita, o que fez com que a autora fosse hostilizada no movimento.
Outro ponto em que se observa franqueza e honestidade em Zíbia, é que ela, rompida com a Igreja Espírita , não se assume mais como tal. Ela admite não ser mais espírita, embora seus livros tenham absolutamente as mesmas características e conteúdo dos livros psicografados que pipocam no movimento e que fazem questão do rótulo de "espíritas" embora nada tenham a ver com o conteúdo racional da doutrina, se limitando as clichês de paz, esperança, amor e caridade.
Outro ponto em que se observa franqueza e honestidade em Zíbia, é que ela, rompida com a Igreja Espírita , não se assume mais como tal. Ela admite não ser mais espírita, embora seus livros tenham absolutamente as mesmas características e conteúdo dos livros psicografados que pipocam no movimento e que fazem questão do rótulo de "espíritas" embora nada tenham a ver com o conteúdo racional da doutrina, se limitando as clichês de paz, esperança, amor e caridade.
Não gosto dos livros dela, que mais parecem livros místicos de auto-ajuda, o mesmo tipo de conteúdo visto nos livros psicografados que os fanáticos "espíritas" consideram como "complementação doutrinária". Mas tenho que reconhecer que após ver o que aconteceu nessa Igreja Espírita, passei a respeitá-la. Além de honesta em sua atitude, Zíbia Gasparetto nada fez demais do que tirar o sustento de uma atividade resultante de seu esforço. Ela não tirou dinheiro de ninguém. Se ela está enriquecendo com isso, aí é outra história, já que recentemente escrevi que acumulo de bens tem limites, para mais e para menos.
Mas o fato de Gasparetto lucrar com seus livros nada tem de errado. Errado é o que a FEB faz que alardeia a Deus e ao mundo que os lucros das vendas dos livros publicados pela editora da instituição são 100% para as obras de caridade. Como, se a FEB dá sinais de riqueza, de ganância, além de patrocinar filmes e escravizar um médium ingênuo, transformando-o em semideus e por consequência, uma galinha dos ovos de ouro da entidade? Como, se a entidade não causou nenhuma transformação social que servisse de prova para muitas décadas de suposto altruísmo? Gasparetto fez o que a FEB deveria fazer, assumindo que está nessa por dinheiro.
A Zíbia Gasparetto não está errada em ganhar dinheiro com suas obras. Aliás, ela se encontra em uma situação moral muito superior a da FEB, pois ela não mentiu, assumiu que faz, além de dar uma vida digna a si mesma, coisa que o ingênuo/espertalhão do Chico Xavier não fez para parecer bonzinho, morrendo doente e supostamente miserável.
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