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Respondendo às indignações chiquistas

(Autor: Profeta Mentalista)

O Espiritolicismo (ou Chiquismo), forma deturpada do Espiritismo que se fortaleceu no Brasil, é uma religião igrejista, dogmática e que induz ao fanatismo, pois faz pior que as outras religiões ao confundir fé cega com fé raciocinada. O raciocínio está quase ausente no "Espiritismo" cristão (Espiritolicismo).

Postei em uma comunidade do Facebook a postagem de ontem, em que eu falava sobre a escassez das pesquisas de TCI no movimento Espírita. Apesar de haver sim, do contrário que disse, espíritas envolvidos nestas pesquisas, estas são majoritariamente conduzidas por não adeptos de formas deturpadas da doutrina ou de espíritas sérios, não chiquistas. Poucos chiquistas se envolvem com estas pesquisas, pois preferem cuidar de seu lado moral do que de qualquer coisa que possa desenvolver o intelecto e o bom senso.

Fui bem criticado por três membros claramente chiquistas que entenderam que eu havia ofendido o médium mineiro. Pelo tipo de reação, mais fácil dizer que ofendi os tais membros, embora até isso seja uma interpretação errada. Não houve ofensa nenhuma, nem aos "espíritas cristãos, nem ao seu ídolo maior, Chico Xavier.

Reli o texto com atenção e vi que o que falei foi fato. Xavier foi sim, um homem ingênuo que se deixou ser manobrado por desencarnados e encarnados, interessados em impedir que o Espiritismo pudesse se sobrepor ao Catolicismo (fé dos espíritos mais influentes do Espiritolicismo - daí o nome: Espirito-licismo, de espiritismo + Catolicismo, com predominância dos aspectos do segundo), que inclusive era a religião professada dele. Há provas incontestáveis de que Xavier era um fiel católico, seguia a sua crença, cumpria rituais e ainda colocou sua crença como enxertos no Espiritismo, deturpando-a totalmente.

E o que há de ofensivo em dizer isso? Xavier, em entrevistas no Pinga Fogo, deixou bem claro muitos de seus defeitos. Era um homem honesto, embora tivesse se deixado levar a publicar um monte de mentiras, por sugestão da FEB e dos espíritos obsessores que o "guiavam". Leiam Kardec atentamente e saberão que Emmanuel e André Luíz se encaixam perfeitamente na descrição de obsessores do tipo mistificador. A confiança nesses espíritos pseudossábios é que tem feito esse grande estrago que transformou o Espiritismo brasileiro num conjunto de ruínas católicas.

Não ofendi ninguém e usei palavras decentes. temos que ter a coragem de desafiar o que está errado. Aplaudir erros de todos os tipos tem sido um hábito comum dos brasileiros que preferem aceitar cegamente aquilo que consideram positivo, mesmo que de fato não seja. Não é somente na violência, na corrupção e na miséria que encontramos erros. Muitas vezes algo de bem negativo se esconde sob aparência saudável.

Pequei por ter a coragem de alertar sobre os erros do Espiritolicismo. Se os espiritólicos assumissem que o que eles acreditam e defendem não é Espiritismo, eu deixava-os em paz. Mas como eles falam em nome da doutrina que sigo através da lógica e não da fé cega, tenho que reagir, pois eles deturpam e distorcem a doutrina, atribuindo à crença deles o mesmo nome da ciência fundada por Kardec.

Não vou pedir desculpas a esses internautas, pois não fiz nada errado. Fui crítico, mas sincero e elegante. Erros nunca devem ser aceitos e os responsáveis de qualquer tipo de erro, culposos ou dolosos, devem ser criticados, pois só assim, poderemos alertar sobre os pontos que devem ser corrigidos.

Como dizem os espíritos que falaram para Kardec: melhor recusar 10 verdades para que não se aceite nenhuma mentira. Se Chico Xavier é uma dessas "verdades", é melhor rejeitá-lo. O estrago feito pelo médium que nunca estudou Espiritismo, já foi suficientemente danoso.

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