(Autor: Profeta Mentalista)
Uma das práticas mais comuns de Chico Xavier e muito usada pelos defensores para justificar a sua duvidosa "santidade", é o hábito de receber mensagens supostamente atribuídas a filhos de mães desesperadas. Para muitos isso é considerado caridade, mas para quem usa a lógica, nem sempre e em alguns casos pode até ser nociva esta atitude.
Uma das práticas mais comuns de Chico Xavier e muito usada pelos defensores para justificar a sua duvidosa "santidade", é o hábito de receber mensagens supostamente atribuídas a filhos de mães desesperadas. Para muitos isso é considerado caridade, mas para quem usa a lógica, nem sempre e em alguns casos pode até ser nociva esta atitude.
Primeiro, porque os espíritos, ao desencarnarem, devem cuidar de sua trajetória do outro lado. Devem ficar alheios ao que acontece do lado de cá, para que o apego material não gere um prejuízo - muitas vezes de alta gravidade - no desenvolvimento do caráter de cada um.
Os espiritólicos - os espíritas brasileiros que seguem o Espíritismo como se fosse uma religião como outra qualquer - pensam que só existe obsessão de morto (causador) para vivos (vítima), quando na verdade existe o sentido oposto, onde os desencarnados sofrem com a insistente influência dos vivos, que não respeitam o seu descanso. Muitos jovens falecidos, ao serem constantemente referidos nessas sessões, são perturbados dessa maneira, atrapalhando totalmente o processo evolutivo.
Outro problema é: quem garante que várias dessas comunicações são realmente dadas pelos espíritos dos filhos das mulheres que pedem? Não é absurdo haver comunicações dadas por obsessores (ou da mãe ou dos jovens falecidos, ou de quem estiver envolvido), que usam o disfarce dos jovens falecidos para satisfazer seus interesses ou causar confusões.
Várias situações mostraram que Xavier, que não era médium perfeito, como muitos pensam (Kardec alertava que não existem médiuns perfeitos), não tinha o hábito de verificar a autenticidade das comunicações recebidas (vide livros com erros grosseiros de informação que eram tranquilamente publicados, enganando, até hoje, a muita gente iludida com o rótulo de "espírita"), ainda mais nas consultas com as mães desesperadas, onde apenas ele era disputado por uma verdadeira algazarra de muitos espíritos ansiosos para se comunicar. Esse é um cenário fértil para que os obsessores "furem a fila" e possam se comunicar, aproveitando o desespero de quem espera pelas comunicações.
Pra quê as mães querem saber de seus filhos no outro lado? Pra quê saber como eles estão? Não há necessidade. Deixem eles na sua caminhada particular. Se tiverem paciência, as mães poderão, ao desencarnar, se encontrar com seus filhos do outro lado. É preciso uma confiança no destino e saber que os filhos estão bem, amparados por protetores espirituais, cumprindo o que devem. Se não estão vivos, é porque não era para estar.
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