(Autor: Profeta Mentalista)
É muito comum toda a crítica que é feita a um valor estabelecido, consagrado pela opinião pública, mesmo sendo errado, ser rebatida com reações agressivas, bastante furiosas. Numa sociedade sem valores verdadeiros, os valores postiços servem de prótese para dar alegria a uma população carente de realizações concretas.
É muito comum toda a crítica que é feita a um valor estabelecido, consagrado pela opinião pública, mesmo sendo errado, ser rebatida com reações agressivas, bastante furiosas. Numa sociedade sem valores verdadeiros, os valores postiços servem de prótese para dar alegria a uma população carente de realizações concretas.
Assim como acontece em qualquer setor, no movimento espírita brasileiro também existe seus "xiitas" com as bombinhas devidamente calibradas em suas mãos. Não se pode apontar algum erro real, mesmo de maneira construtiva, que vem sempre alguém com veneno na língua para dar a sua mordida fatal.
Isso é observado com intensidade ainda maior entre os chiquistas, os adeptos de Chico Xavier, um mero médium que, ao invés de ter servido de cobaia para estudos sobre mediunidade, foi transformado em líder máximo da doutrina, com poder de persuasão maior que o de Kardec. Transformaram um "simples carteiro" em guru influente e intocável. Um santo. Um semi-deus.
Mas a obra de Xavier é dotada de um festival de erros que deturparam a doutrina, transformando-a numa religião qualquer cheia de lendas que são pura ficção, mas aceitas como "verdades absolutas" pelos seus fiéis. A responsabilidade dessas ideias não é de Xavier, mas dos espíritos enganadores que, disfarçados de "espíritos de luz", vários deles oriundos do Catolicismo, que usavam o médium como "máquina receptora".
O erro de Xavier foi não ter usado o Controle Universal de Ensinamento dos Espíritos, tão recomendado por Kardec no início de sua obra mais lida O Evangelho Segundo o Espiritismo, para verificar a qualidade das mensagens que recebia, imediatamente publicadas pela FEB que o transformou em ídolo, lucrando muito dinheiro com isso.
E na hora de criticarmos todo esses erros, incluindo a ingenuidade de Xavier, os seus seguidores atuam ferozmente - uns com linguagem polida, para não parecerem "maus" - acusando os críticos, que usam o raciocínio característico das pesquisas kardecianas, de estarem "ofendendo" Xavier e outros nomes da doutrina.
E eu pergunto: criticar é ofender? Jesus criticava bastante quem errava. Querem que aplaudam os erros cometidos em nome da doutrina? Ninguém aqui está ofendendo. Até porque não está se fazendo acusações falsas nem xingamento. Apenas alertando que algo está errado e precisa ser consertado.
Reconhecemos as qualidades de Xavier, como a bondade e a utilização da mediunidade psicográfica, mesmo que não tenha verificado sobre quem e o que era dito através das psicografias. Mas é preciso alertar para os erros cometidos, afinal Xavier não era um semi-deus, como querem os seus seguidores (sem usar a palavra "semi-deus", embra lhe dando atributos como tal).
Reconhecemos as qualidades de Xavier, como a bondade e a utilização da mediunidade psicográfica, mesmo que não tenha verificado sobre quem e o que era dito através das psicografias. Mas é preciso alertar para os erros cometidos, afinal Xavier não era um semi-deus, como querem os seus seguidores (sem usar a palavra "semi-deus", embra lhe dando atributos como tal).
Não sabemos como a doutrina, no Brasil, recuperará seus traços originais de pesquisa e raciocínio. Muito menos quando. Mas o que sabemos é que essa gente que em nome do Espiritismo, age como se fosse um fundamentalista islâmico (que deturparam o Islamismo, originalmente uma religião pacífica), para defender erros consagrados, deveria ler com mais atenção e senso de pesquisa todas as obras da codificação kardeciana e perceber a existência desses enxertos que devem ser extirpados o mais rápido possível.
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